Desde a determinação da ilegalidade do jogo do bicho em 1941, há várias tentativas de voltar a tornar legal o jogo. Algumas vantagens podem surgir da legalização do jogo. As loterias oficiais, por exemplo, têm parte do valor arrecadado destinado a projetos sociais. Além disso, tiraria milhares de pessoas que trabalham como banqueiros do jogo do bicho da informalidade e os sorteios poderiam ser mais transparentes. Outra clara vantagem seria tirar o estigma da violência do jogo. Há países em nosso continente, como a Argentina e o Uruguai, que praticam a “quiniela”, uma espécie de jogo do bicho, de forma legal e oficial.
No Congresso Nacional, existem vários projetos de leis pedindo a legalização do jogo de sorteio diário do bicho. Em 2007, estava em tramitação o projeto de lei 04652/1994, do deputado federal José Fortunati, que prevê regulamentação do jogo e estava, em julho, na mesa da Comissão de Constituição, Justiça e Cidadania. O governo federal, no entanto, tem ampliado a repressão ao jogo do bicho e outros jogos de azar como o bingo ou as máquinas de caça-níqueis.